17/05/2020
07:11

Foi uma sequência inédita de humilhações públicas em prazo curto de apenas 28 dias, um recorde, até que o ex-ministro da Saúde Nelson Teich desistiu. Ele não suportou o aviso do presidente de que nesta sexta (15) mudaria o protocolo do Ministério da Saúde para tratamento de covid-19. Ou mudaria o ministro. Na véspera, Bolsonaro se referiu a Teich aportuguesando seu sobrenome, como claro sinal de menosprezo.

Teich passou vexame ao ser informado por jornalistas, e não pelo presidente, sobre o decreto alterando a lista dos serviços essenciais.

A impaciência de Bolsonaro teve um único motivo: a recusa do Ministério da Saúde de adotar a cloroquina para tratamento de covid-19 no SUS.

Teich não gostou, mas não reclamou, da ocupação dos cargos-chave por militares levados pelo secretário-executivo, general Eduardo Parzuello.

Apesar do bullying, Teich saiu do cargo de maneira elegante, sem mágoas do presidente, a quem inclusive agradeceu a oportunidade.

CLÁUDIO HUMBERTO

Publicado por: Chico Gregorio

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