
O primeiro mandato do deputado estadual Francisco do PT veio junto com outro desafio: liderar o partido, que também governa o Rio Grande do Norte, numa Casa legislativa plural e conservadora. Natural de Parelhas, o petista levou para o legislativo a experiência adquirida de dois mandatos consecutivos como prefeito, duas legislaturas como vereador, todos em Parelhas, e ainda o período em que chefiou a Casa civil da prefeitura de Currais Novos, na gestão petista de Odon Júnior.
Na função de líder do PT, Francisco enfrentou embates acalorados, mediou conflitos, saiu em defesa dos legados petistas dos anos Lula e Dilma e se apresentou como um soldado do governo Fátima, que não teve trégua da oposição desde a primeira semana na Casa.
Professor da rede pública de ensino, colocou a educação como pauta prioritária do mandato ao defender o Fundeb permanente e elaborar o projeto “Escola Democrática”, já sancionado e que se impôs como um contraponto ao autoritarismo do “Escola Sem Partido”. O mandato do petista também liderou com folga as audiências públicas na Casa, abrindo o legislativo para representantes de vários segmentos marginalizados da sociedade.
Se no primeiro ano foi um desafio liderar o partido do governo, 2020 promete ser ainda mais duro para os governistas que, já nas primeiras semanas, terão pela frente o projeto de reforma da Previdência que o Executivo deve enviar ainda em fevereiro para a Assembleia.
Sobre a pauta indigesta, Francisco do PT admite que o tema é caro para o partido e para a classe trabalhadora. Ele reconhece que, do jeito que está, a previdência precisa ser ajustada. Mas adianta que qualquer mudança só será realizada após um debate olho no olho com o segmento mais afetado pelo projeto: o servidor.
Via Agência Saiba Mais
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