A reação de Olavo de Carvalho no meio da crise que terminou na demissão do general Santos Cruz levou militares a discutir textualmente a saída do governo.
Olavo postou no Twitter que “altos oficiais militares, acossados por afirmações minhas que não conseguem contestar”, estavam indo “buscar proteção escondendo-se por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas”.
A referência era a Villas-Boas, que tem doença degenerativa. Daí em diante, a repórter Malu Gaspar conta no perfil de Carlos Bolsonaro na piauí:
Na semana seguinte, Mourão, Santos Cruz, Augusto Heleno e Villas Bôas reuniram-se na sala de Augusto Heleno, no Planalto, para discutir uma reação. Ali, chegaram a cogitar a hipótese de deixar o governo em bloco. Acabaram decidindo, primeiro, ter uma conversa com Bolsonaro. VB e Augusto Heleno, que é tratado pelo presidente com a deferência de um pai, fizeram-no entender que, se houvesse novos ataques, a própria aliança com Bolsonaro entraria em crise.
Dali em diante, eles ignorariam qualquer provocação de Carlos e Carvalho. Ninguém deveria responder ou falar a respeito deles. Para todos os efeitos, era como se não existissem.
Via Blog do Dina.
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