05/04/2019
11:26

Bolsonaro e Vélez Rodrígues, ministro da Educação indicado por Olavo de Carvalho Foto: Valter Campanato

Ministério da Educação teve mais duas baixas nesta quinta-feira 4. Foram demitidos o assessor especial Bruno Meirelles Garschagen, que há dois meses cuidava do contato com a imprensa, e a chefe de gabinete Josie Priscila Pereira de Jesus, que havia assumido o cargo em março no lugar de Tiago Tondinelli. As demissões foram anunciadas no Diário Oficial da União.

A publicação também já apontou o novo nome para o lugar de Josie. É Marcos de Araújo, coronel da Reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, que foi subcomandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal em 2016.

Ao todo, são 14 desligamentos, entre exonerações e pedidos de demissão, desde janeiro, o que mostra intensa instabilidade no MEC, pasta que tem um dos maiores orçamentos do governo federal. A crise que se mantém na pasta expõe um jogo de forças entre figuras ligadas a Olavo de Carvalho e militares, que têm visões distintas de como a pasta deve operar, e escancara a fragilidade do ministro Ricardo Vélez Rodríguez, que já teve a demissão ventilada algumas vezes e inclusive segue proibido de fazer nomeações no Ministério por decisão do Planalto.

Publicado por: Chico Gregorio

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