A apicultura do Rio Grande do Norte contou com a contribuição de dois sacerdotes, no século passado: Estanislau Piechel, pároco de Florânia e Huberto Bruening, cura da catedral de Mossoró. O primeiro era polonês, missionário da Sagrada Família, acolhido na diocese caicoense por dom José de Medeiros Delgado, na década de 1940. Produzia mel de forma artesanal e difundiu o seu produto com a frase: “Abelha não faz mal, faz mel”. Certa feita, num ano de seca, suas melíponas iam buscar matéria prima nas padarias. Lá, picaram o cachorro de um magistrado. Este, após uma discussão (na qual o presbítero não entendia o juridiquês) queria aprisionar o vigário. O clérigo se valeu de uma colmeia e suas abelhas ferroaram o meritíssimo. Diante do ocorrido, o eclesiástico exclamou: “Senhor juiz pode mandar prender padre, mas vigário tem suas advogadas de defesa”.
0 Comentários