
Enquanto os processos contra o ex-presidente Lula correram em prazo recorde, no TRF-4, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, esticou ainda mais, concedendo mais 30 dias para que o inquérito contra o senador Aécio Neves seja concluído. O senador tucano e “intocável” teria recebido propina da Odebrecht para influenciar no andamento dos projetos da Hidrelétrica do Rio Madeira.
Segundo o inquérito, a Andrade Gutierrez teria dado R$ 20 milhões e a Odebrecht, R$ 30 milhões, totalizando R$ 50 milhões em propina, que a mídia chama de “vantagens indevidas”.
A Polícia Federal e a PGR (Raquel Dodge) pediram mais 60 dias, além do prazo extra já concedido após a não conclusão do inquérito no prazo oficial. Mesmo assim, uma segunda prorrogação concedida por Cármen Lúcia fica parecendo que ninguém que investigar Aécio.
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