
Certamente os que acompanham a política nacional lembram da postura vexatória da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que manobrou para julgar o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, antes de votar o cumprimento provisório da pena, após a condenação em segunda instância. Naquela ocasião, quando o ministro Marco Aurélio Mello iria proferir o seu voto, não deixou de afirmar, para constar nos anais da Suprema Corte, que a manutenção da prisão de Lula e de milhares de outros presos inconstitucionalmente, era resultado de manobras da presidente Cármen Lúcia. Agora, suas manobras já começam a cobrar a conta do judiciário.
De forma simples, a análise nos permite, por lógica, compreender que se a ministra Cármen Lúcia tivesse pautado a questão da prisão em 2ª instância, o resultado teria sido 6 a 5 contra o cumprimento antecipado da pena. Esse fato, libertaria Lula até o julgamento no STF que certamente levaria ao arquivamento na segunda turma.
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