A UERN “custa” ao governo do estado aproximadamente 3% do que é arrecadado, e segundo estudos, cada R$ 1 investido gera em retorno para o Estado, R$ 4.
A Constituição Federal não restringe a obrigação do ensino superior ao Governo Federal. E no caso específico do Rio Grande do Norte, se não houvesse a UERN a educação básica (que é obrigação do Estado) enfrentaria sérios problemas por falta de professor, principalmente no interior do RN, já que quase a totalidade dos professores da rede básica no interior do Rio Grande do Norte são egressos da UERN.
Triste ver que um ex-vereador esteja tentando fechar as portas das universidades de outros Estados para nós, potiguares, já que se alunos de outros estados não podem estudar aqui, nossos alunos também não podem estudar em outras Estados. ENEM pra que, não é mesmo?
Marajás, convencionou-se chamar no Brasil, aqueles que recebem muito para não trabalhar. Não é o caso dos servidores da UERN, nem professores, nem técnicos, nem terceirizados. Trabalhamos duro, e muito além de nossas cargas horárias, para sequer receber dinheiro. Não existem supersalários, como acredita a maioria dos que querem fechar a UERN, sem ao menos procurar saber. Aos desinformados, segue link do portal da transparências, que dá acesso aos gastos da Universidade, inclusive com a remuneração dos servidores. http://www.uern.br/default.asp?item=servicos-transparencia-obrasemconstrucao.

Por Luziária Machado