O empresário e delator Fred Queiroz, apontado na operação Manus como um dos operadores do suposto esquema criminoso comandado pelo ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) na eleição para o Governo do Rio Grande do Norte em 2014, omitiu, em depoimentos aos procuradores estaduais e federais, a participação de agentes políticos que atuaram na coordenação geral e conduziram ações estratégicas naquela campanha.
Na delação, o dono da Prátika Locações, empresa que teria sido utilizada por Henrique para lavar dinheiro com a compra de apoios de lideranças políticas, contou ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do RN que a interlocução da coordenação da campanha com os políticos apoiadores da chapa era feita de modo “escalonado”.
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