
Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar o recurso do deputado estadual afastado, Ricardo Motta (PSB). Desde o dia 8 de junho, por determinação do desembargador Glauber Rêgo, Motta está proibido de exercer qualquer tipo de atividade parlamentar na Assembleia Legislativa Estadual.
Motta foi denunciado pelo Ministério Público do Estado logo após a Operação Candeeiro, que desarticulou suposta quadrilha que teria desviado cerca de R$ 19 milhões do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O deputado afastado é acusado de ter detido uma parte do dinheiro, que soma de cerca de R$ 11 milhões.
Nesta quarta-feira, 19, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, TJRN, iria analisar o caso, porém, o número mínimo de desembargadores necessários para votar, não foi atingido. Na sessão anterior, na quarta-feira, 12, o TJRN decidiu convocar um juiz para que, assim, garantisse o quórum mínimo de 9 julgadores na sessão desta quarta.
Porém, dos 15 magistrados, 8 declararam suspeição, cancelando a votação pela segunda vez concecutiva. Logo, o caso será entregue ao Supremo Tribunal Federal, que não possui prazo para o julgamento. Motta continuará afastado, por hora.
Via Agora RN
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