19/06/2017
11:45

Em maio de 2016, Michel Temer desautorizou o então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, quando este defendeu que o governo não nomeasse como procurador-geral da República o nome mais votado por integrantes do MPF (Ministério Público Federal). “Quem escolhe o Procurador-Geral da República, a partir de lista tríplice, é o presidente da República. O presidente manterá tradição de escolha de primeiro de lista tríplice para PGR”, disse Temer, na ocasião, em nota. Hoje, ele mudou o tom e vem dando pistas de que pode não agir assim.

A Constituição dá ao presidente a prerrogativa de escolher um nome entre todos os integrantes do MPF com mais de 35 anos de idade. Mas, desde 2001, a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) organiza uma eleição entre os membros da carreira e submete ao presidente os três nomes mais votados. A votação será em 27 de junho. O mandato do atual procurador-geral, Rodrigo Janot, vai até 17 de setembro.

Concorrem ao cargo os procuradores Carlos Frederico Santos – era o principal concorrente de Janot na última eleição, mas acabou ficando fora da lista tríplice; Eitel Santiago de Brito Pereira – subprocurador, atua no Conselho Superior do MPF (Ministério Público Federal); Ela Wiecko Volkmer de Castilho – ex-vice-procuradora-geral da República; Franklin Rodrigues da Costa – subprocurador de Rondônia; Mario Luiz Bonsaglia – foi a 2ª colocada na última eleição para PGR (teve 462 votos, contra 799 de Janot); Nicolao Dino de Castro e Costa Neto – vice-procurador-geral eleitoral;
Raquel Elias Ferreira Dodge – subprocuradora criminal; Sandra Verônica Cureau – ex-vice-procuradora-geral da República, da gestão de Roberto Gurgel

Publicado por: Chico Gregorio

0 Comentários

Deixe o seu comentário!