07/06/2017
16:18

“Em processo que analisa condenação de A, B, C ou D, não pode haver glamour pessoal”, disse Herman Benjamin, em alfinetada ao presidente do TSE, Gilmar Mendes.

Gilmar havia destacada que insistiu na abertura do processo — não para cassar mandato, mas para discutir o tema, em 2015.

— Modéstia às favas, só há ação pelo meu empenho, embora quem brilhe agora seja Herman na televisão do Brasil todo — provocou o presidente.

O relator o interrompeu e rebateu que “preferia o anonimato” e que juiz não deve brilhar, ainda mais em casos que envolvem possibilidade de condenação.

O diálogo foi mais um entre as rusgas do relator com o presidente na sessão desta quarta-feira. Mais cedo, Gilmar havia dito que o argumento de Herman era “falacioso”. O relator, por sua vez, citou votos passados do presidente, com certo tom de ironia, para embasar as suas análises.

Pouco depois da troca de farpas, Gilmar declarou o fim da reunião.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio

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