11/05/2017
09:39

O deputado paraibano disse que a tentativa de desqualificação feita a Lula se deve ao fato de o governo dele ter tirado milhões de brasileiros da miséria

Créditos: Divulgação / Assessoria

Em repercussão à decisão do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, que nesta terça-feira, 9, determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula, o deputado federal Luiz Couto (PT) aconselhou o judiciário a adotar o mesmo procedimento em relação aos palácios do Planalto e do Jaburu “porque a cada momento atividades criminosas ali acontecem, de compra de voto, de mudar posição, de acabar com os direitos dos trabalhadores. Ao fechar o Instituto, o juiz substituto fez algo que nem o Ministério Público solicitou. Ou seja, estão querendo agora arrasar com o Instituto Lula e também com o nosso Presidente”, protestou Couto.

Em seu pronunciamento, o deputado paraibano disse que a tentativa de desqualificação feita a Lula se deve ao fato de o governo dele ter tirado milhões de brasileiros da miséria e também ter feito o Brasil ter sido reconhecido internacionalmente.

O assunto mereceu, na mídia, uma crítica do jornalista Kennedy Alencar, que declarou ser uma decisão absurda e parcial. Para concluir seu pronunciamento, Luiz Couto reproduziu uma nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chamada “O Grave Momento Nacional”.

“Descrença pode levar a solução radical na político”, diz o Presidente da CNBB, Cardeal Sergio da Rocha. “O que está acontecendo com o Brasil? Um País perplexo diante de agentes públicos e privados que ignoram a ética e abrem mão dos princípios morais, base indispensável de uma nação que se queira justa e fraterna. O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção. Urge, portanto, retomar o caminho da ética como condição indispensável para que o Brasil reconstrua seu tecido social. Só assim a sociedade terá condições de lutar contra seus males mais evidentes: violência contra a pessoa e a vida, contra a família, tráfico de drogas e outros negócios ilícitos, excessos no uso da força policial, corrupção, sonegação fiscal, malversação dos bens públicos, abuso do poder econômico e político, poder discricionário dos meios de comunicação social, crimes ambientais etc”.

Publicado por: Chico Gregorio

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