
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vai raspar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) como a ex-presidente Dilma Rousseff fez em 2014, para equilibrar as contas públicas. Ontem, após o fechamento do mercado, o Tesouro Nacional soltou um comunicado anunciando que pretende vender todas as ações do Banco do Brasil que integram os recursos do FSB aplicados no Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), que somam R$ 3,54 bilhões, valor parecido com o daquela época.
“As operações serão executadas em um programa prolongado de vendas, nas condições de mercado, a ser realizado ao longo de um prazo de até 24 meses”, informou o Tesouro, sem detalhar qual será o destino dos recursos. Segundo fontes do governo, a diluição da venda dos ativos tem como objetivo reduzir o impacto nos preços das ações do BB.
O FFIE é um fundo privado que tem o FSB como único cotista. Os recursos são geridos pela corretora BB Gestão de Recursos DTVM. Além de ações do BB, esse fundo detém cerca de R$ 200 milhões aplicados em papéis de liquidez mais elevada, como títulos do Tesouro e operações compromissadas. Se ocorrer a venda de todos esses recursos, o fundo será zerado.
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