Guerrero mostrou não fugir à luta e colocou-se à disposição de Zé para dar o máximo na finalíssima do Carioca

Em entrevista recente, Paolo Guerrero disse já estar adaptado ao “carioquês”. Pode-se dizer também que encontra-se totalmente identificado com o que pede a torcida rubro-negra. Deu muitas provas na vitória por 3 a 1 sobre a Universidad Católica, na noite de quarta-feira, no Maracanã.
Matou no peito a responsabilidade de ser o protagonista absoluto na ausência de Diego. Até meia virou ultimamente. Não desistiu – seu gol saiu apenas na 12ª de suas 14 finalizações (60% do total do time – 23). Prometeu dar a alma em campo para retribuir o carinho e trata a conquista do título carioca como uma obrigação.
Não em detrimento do trabalho do Fluminense, mas para premiar todo o esforço que vê no grupo do Flamengo.
– Contra o Fluminense temos mais uma batalha no domingo, é um jogo muito decisivo numa semana muito difícil. Temos que ganhar porque merecemos o Campeonato Carioca depois de tudo que lutamos para chegar nessa final. Espero que a gente consiga.
Entrevistado após o jogo pelo programa “Domingo Al Día”, da emissora peruana America TV, que promoveu um encontro entre o artilheiro e o pequeno Thiago, grande fã do 9 flamenguista, o jogador riu ao ser questionado sobre o canto “Acabou o caô” e garantiu entrega em campo para corresponder a todo a força dada pelos torcedores.
– Esse carinho é incrível. Tenho que dar a alma em campo. Tenho muito orgulho de fazer parte desse grande clube e desse grande grupo. Muito importante. A torcida faz parte da gente, ajudam muito na nossa vontade e nossa raça em campo. Os cantos e a empolgação deles no estádio ajudam muito. Os torcedores confiarem em mim me ajuda muito – repetiu.
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