Preparando-se para deixar o Haiti em seis meses e já de olhos em outras missões pelo mundo, o governo brasileiro terá uma missão bastante específica em Nova Iorque nos próximos meses: encontrar uma solução para uma dívida de US$ 190 milhões (equivalente a R$ 594 milhões) que acumula com os orçamentos da ONU para bancar operações de paz pelo mundo.
O Brasil é hoje o segundo maior devedor das Nações Unidas no que se refere às suas obrigações orçamentárias com as 16 operações de paz que a entidade lidera pelo mundo.
No caso do Haiti, o Brasil informou que, em 13 anos comandando a missão no país do Caribe, já gastou R$ 2,5 bilhões. Desse total, o País foi ressarcido em R$ 920 milhões pela ONU. Na semana passada, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução em que amplia por apenas mais seis meses a missão no Haiti de forma que, em outubro, ela chegará ao fim.
Mas é no orçamento geral para o restante das missões militares que o Brasil soma a dívida milionária. Para a direção das Nações Unidas, o calote brasileiro tem um impacto importante nas contas.
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