23/04/2017
05:58

Em entrevista à Agência Efe, ele disse que espera por uma solução pacificadora

Beneficiário do golpe articulado pelo ex-deputado Eduardo Cunha, condenado a 15 anos de prisão, e pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), recordista em inquéritos na Lava Jato, Michel Temer defendeu neste sábado 22 eleições diretas… na Venezuela.

Em entrevista à Agência Efe, ele disse que espera por uma solução pacificadora para a crise no país e afirmou que ela só será resolvida com “eleições livres”. Segundo ele, se elas não ocorrerem, o país perderá as “condições de convivência” no Mercosul.

Temer ressaltou o que definiu como “preocupação profunda” que tem em relação ao “povo venezuelano” e disse esperar que, “muito proximamente, haja uma solução pacificadora na Venezuela por meio de eleições livres e com aplicação plena dos princípios democráticos”.

Curiosamente, no Brasil, onde 78% querem a cassação do mandato de Temer pelo TSE, segundo pesquisa Vox Populi, 90% dos cidadãos defendem o mesmo que Temer, mas aqui: eleições diretas para a escolha de seu substituto.

Temer chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar que tirou uma presidente eleita, Dilma Rousseff. Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada no fim de março, 55% consideram a gestão Temer ruim ou péssima e 79% não confiam no peemedebista.

Publicado por: Chico Gregorio

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