TEXTO E FOTO: G1
Agentes da Polícia Federal, do Ministério Público federal e da Receita Federal realizam uma operação, na manhã desta terça-feira (11), para cumprir mandados de prisão contra Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do governo Sérgio Cabral, e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. A operação, batizada de “Fratura Exposta”, visa cumprir mandados de busca e apreensão em vários endereços.
A operação também apura desvios na secretaria estadual de Saúde, com o pagamento de propina para o esquema criminoso comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
A operação investiga fraudes em licitações para o fornecimento de próteses para o do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). De acordo com as investigações, quando era diretor do Into, Sérgio Côrtes teria favorecido a empresa Oscar Yskin, da qual Miguel é sócio, nas licitações do órgão. Gustavo Estellita é sócio de Miguel em outras empresas e já foi gerente comercia da Oscar Iskin.
As empresas do esquema atuariam de forma conjunta para, com aval dos envolvidos, burlar a competitividade das concorrências públicas e favorecer sempre a Oscar Iskin.
As prisões foram pedidas a partir da delação premiada de César Romero, que trabalhou com o ex-diretor do Into e entregou todo esse esquema. A Iskin é uma das maiores fornecedoras de próteses do Rio. Côrtes entrou como médico no Into em 1990 e de 2002 até 2006 foi diretor do órgão. Em 2007 ele passou a atuar como secretário de Saúde na gestão de Sérgio Cabral, onde permaneceu até 2013.
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