O procurador do Município de Patos, Philipe Palmeira, foi o entrevistado na noite desta quarta-feira (08), no Programa Polêmica, levado ao ar pela Rádio Espinharas. Ele decidiu abrir uma parte da “caixa preta” que vem sendo investigada através de auditoria autorizada pela gestão do prefeito Dinaldinho Wanderley (PSDB) para apurar irregularidades e débitos em relação as contas da Prefeitura Municipal de Patos.
As revelações preliminares levantadas pela auditoria já dão conta de milhões de reais em débitos deixados pelas gestões dos ex-prefeitos Nabor Wanderley (PMDB) e Francisca Motta (PMDB), bem como irregularidades durante também deixadas pela gestão do vice-prefeito Lenildo Morais (PT) que assumiu interinamente durante o afastamento da prefeita Francisca Motta por decisão judicial.
Com documentos em mãos, Dr. Philipe iniciou dizendo que a cidade de Patos vivia uma maquiagem administrativa. O Procurador falou sobre o débito de Um Milhão Seiscentos e Oitenta e Três Mil Reais que foi deixado pela gestão Francisca/Lenildo junto ao Banco do Brasil para que a Prefeitura Municipal de Patos efetuasse o pagamento, pois houve descontos dos empréstimos consignados contraídos pelos servidores junto ao banco que foram descontados em folha, mas, no entanto, não eram repassados ao banco que levou os servidores a terem seus nomes negativados junto aos órgãos de proteção ao credito, bloqueio das contas destes servidores e da própria edilidade. O fato levou o prefeito Dinaldinho a fechar um acordo com o Banco do Brasil para pagar a quantia. O Procurador viu apropriação indébita e moveu uma representação criminal contra Francisca Motta e Lenildo Morais.
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