O Globo
Pouco mais de um ano foi o tempo suficiente para Rosimaria Rodrigues de Santana Amorim deixar o programa Bolsa Família. Há quase uma década, ela deu “baixa” no cartão porque conseguiu emprego como auxiliar de serviços gerais.
O marido, Wagner Amorim, também passou a trabalhar de ajudante de pedreiro com carteira assinada. A renda do casal que mora em Planaltina de Goiás, mais conhecida como “Brasilinha” devido à proximidade de 60 km com a capital federal, permitiu financiar uma casa popular, comprar móveis modestos, ter eletrodomésticos e fazer um agrado vez por outra para os dois filhos, que adoram pizza e sonham com um tablet.
Após o nascimento do mais novo, Enzo, de três anos, que tem crises de asma e fica frequentemente internado, Rosimaria saiu do emprego para cuidar do menino. O setor de construção e reforma ainda estava em alta e o salário do marido, em torno de R$ 1 mil, era suficiente para as necessidades da casa. Em 2014, porém, a firma onde Wagner trabalhava fechou. A família continuou vivendo dos bicos que ele arranjava com frequência. Mas, no fim do ano passado, até os serviços temporários sumiram. O jeito foi recorrer novamente ao Bolsa Família.
Desde 2005 na luta com CA de Mama, em 2010 recidiva com Metástase na região cervical, em 2013 entrei no com pedido de Beneficio, depois de 3 anos e 08 meses, a perícia medica disse que eu estava apta para trabalhar (sequer fez um exame, porque se tivesse feito, observaria que tenho Síndrome dos Pés da das Mãos, devida a medicação de XELODA (quimioterapia oral), que deixa os pacientes com hipper sensibilidade nos pés e nas mãos. Estou recorrendo, e espero que consiga reverter este quadro, para aposentadoria invalidez ….