Após perder milhares de cargos comissionados em todo o país com o impeachment de Dilma Rousseff e com a saída de cerca de 350 prefeitos, o PT pretende passar por cima do discurso de golpe e apoiar candidatos da base de Michel Temer à presidência da Câmara e do Senado.
A ideia é ter aliados em cargos ligados às vagas que devem ser ocupadas pelo partido nas Mesas Diretoras das duas Casas. O número pode chegar a 88.
No ano passado, o partido perdeu os cargos atrelados às lideranças do governo no Senado e no Congresso e agora deve apoiar Eunício Oliveira (PMDB-CE) para garantir uma posição na Mesa Diretora.
Os petistas não querem repetir o erro cometido em 2015 na Câmara, quando a sigla lançou candidato próprio, perdeu para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ficou fora do centro de decisões da Casa.
Até o final do mês, o PT mantém suas duas posições na Mesa. Atualmente, Jorge Viana (AC) ocupa a primeira vice-presidência e Ângela Portela (RR), a quarta secretaria, com cinco e 13 indicações, respectivamente.
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