O ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA ASSINADO PELA EMPREITEIRA ODEBRECHT com o Ministério Público Federal é superlativo em números, explosivo e suprapartidário. Distribuídas em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, as colaborações de 77 ex-executivos da empreiteira, incluindo o patriarca Emílio Odebrecht e seu filho, Marcelo Odebrecht, envolvem, entre uma infinidade de políticos, o atual presidente da República, Michel Temer, os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas próximos a Temer, como Eliseu Padilha e Moreira Franco, e o triunvirato do PMDB no Senado: Renan Calheiros, Romero Jucá e Eunício Oliveira.
As revelações na delação da Odebrecht, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.
Veja matéria completa da VEJA AQUI
0 Comentários