Economia do Estado do Rio Grande do Norte teve variação real média de 3%, sendo o menor crescimento do Nordeste, cuja média foi 3,9%. Dados estão no documento Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado ontem pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Aldemir Freire, chefe da unidade estadual do IBGE, a causa principal da queda é a falta de crescimento da indústria de petróleo e gás no estado. “Este setor tem bastante peso na economia do Rio Grande do Norte e sua queda puxou nosso crescimento pra baixo mesmo que outros setores da economia tendam a crescer de forma semelhante a da região”, explicou.
Para solucionar o problema, seria preciso que o estado dinamizasse os outros setores da economia que compensassem a perda do setor de petróleo. Mesmo assim, para Freire, a dificuldade da crise ainda impediria qualquer crescimento. “Nesse momento nós estamos em crise e enquanto a economia no Brasil não melhora, fica meio difícil de fazer qualquer política de desenvolvimento regional”.
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O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no estado, somou no ano de 2014 R$54,02 bilhões e Natal, Mossoró e Parnamirim concentrava 55% deste valor. Natal, tinha o maior PIB do Rio Grande do Norte no ano referido e ocupava a 17ª posição de maior PIB entre as capitais e a 39ª no Brasil.
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