09/12/2016
21:00

Créditos: Reprodução / WEB

O governador do Piauí, Wellington Dias, externou no início da noite desta quinta-feira (08), em Teresina, sua preocupação com a possibilidade do Brasil passar por uma ruptura ainda maior que a já verificada com o processo que culminou com o afastamento da presidente Dilma Rousseff .

Em entrevista antes do encerramento de um encontro de prefeitos e vereadores recém eleitos pelo PT no Piauí, Wellington declarou que o momento é preocupante e grave. Ele referiu-se ao aprofundamento da crise entre os poderes por causa da reação contra o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, determinado pelo ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, em decisão liminar.

Para o governador do Piauí do jeito que está a crise se aprofunda e ainda não há nenhum sinal de mudança para melhorar a situação. Segundo ele, tanto na política quanto na economia há agravamento das crises vividas no País e muita preocupação de todos os setores.

De acordo com o governador do Piauí, na política a situação ainda é de “forte esgarçamento”, e também na divergência “vamos chamar assim para não usar uma palavra mais forte” entre os poderes não há sinais de abertura de diálogo.

“Por outro lado, a economia também não dá sinais de melhora e segue em grave crise. Basta olha o desemprego. Todo mês temos mais desemprego e mais desemprego, que é o principal sinal negativo deste momento”, lembra o governador.

Wellington Dias vem conversando com seus colegas governadores e com parlamentares e o Judiciário para encontrar saídas para o País. Ele aponta que a economia pode melhorar se ocorrer redução de juros para retomada de investimentos e do crescimento.

“Nós temos que reduzir juros, temos que ampliar os investimentos e garantir as condições de alternativas pensando no povo. Nós estamos falando de um país de mais de 200 milhões de pessoas. Não podemos ficar reféns das autoridades”, diz o Wellington.

Publicado por: Chico Gregorio

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