A direção da Andifes observou que o coletivo de reitores apoia um financiamento para a educação sem as amarras da PEC 241. “Sabemos que teremos que amargar alguns remédios para que o País recupere o equilíbrio fiscal e econômico, mas privar os mais pobres de uma educação de qualidade é um sacrifício enorme para os que ainda vão nascer ou que ainda vão para as escolas e universidades”. Angela Paiva destacou que se aprovada conforme está na Câmara, a emenda trará descontinuidade para programas sociais. “Nos termos até agora apresentados, deverá necessariamente haver uma escolha entre qual área e qual interesse da sociedade ser preservado ou prejudicado”.
Mário Costa Júnior, da Fasubra, colocou que “estamos próximos a sofrer danos irreversíveis por meio da PEC 241. Os 20 anos de congelamento irão desmontar e sucatear a Educação, por isso contamos com a disposição da ANDIFES para fortalecer a luta nesse processo”. Para o representante da ANEL, Lucas Brito é necessário mobilizar a comunidade universitária para proteger a educação brasileira. O diretor jurídico da UNE, Rarikan Heven, defendeu a construção de comitês em defesa das universidades públicas e a presidente da Andes, Eblin Farage defendeu a a congregação dessas entidades sindicais e do movimento estudantil junto com a representação dos reitores, em torno de uma pauta única de defesa da universidade pública.
Os reitores têm manifestado dificuldade em gerir as universidades com o orçamento atual e a tendência é ficar ainda pior, caso a PEC 241 seja aprovada, disse a dirigente aos interlocutores.
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