A vitória do prefeito Carlos Eduardo (PDT) em Natal, não pode ser contabilizada como vitória do PMDB.
O prefeito, em toda a campanha, deixou bem claro que o seu vice Álvaro Dias, entregue nas suas mãos pelo PMDB, era um ser isolado do seu partido.
Álvaro foi Álvaro, e só, durante toda a campanha.
O PMDB sequer foi coadjuvante.
Foi nada.
Presidente do partido, o ex-deputado Henrique Alves sequer pôde se pronunciar nas redes sociais sobre o seu candidato em Natal.
Tampouco apareceu nas mobilizações.
Nas fotos das carreatas, Henrique e o senador Garibaldi Filho deixaram de fazer parte do cenário principal.
Henrique e Garibaldi não acompanharam Carlos Eduardo na hora do voto.
Uma pesquisa qualitativa mostrava ao prefeito o quanto o PMDB e Henrique atrapalhavam sua reeleição.
Do PMDB só cabia Álvaro. Álvaro o vice, e não o deputado do PMDB.
Então…até que ponto a vitória esmagadora do prefeito em Natal pode ser considerada a vitória do PMDB de Henrique, de Garibaldi, de Walter Alves…
O PMDB foi importante anonimamente…
Quando cedeu quase 3 minutos do tempo da propaganda eleitoral para o prefeito Carlos Eduardo botar no ar a campanha que deu certo.
E deverá ser ali na frente, quando o projeto político de Carlos Eduardo de disputar o governo do Estado em 2018 começar a se concretizar.
Sem bases no interior, vai precisar, mais uma vez, do PMDB.
PMDB que elegeu 40 prefeitos.
O PDT de Carlos Eduardo entrou pequeno na campanha e saiu menor.
Tinha apenas duas prefeituras: Natal e Parnamirim.
Continuou com duas, mas perdeu Parnamirim e ganhou José da Penha.
Uma troca que, eleitoralmente, lhe trouxe prejuízo.
Fonte Thaisa Galvão.
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