
Três militares do Exército que atuam na segurança de instalações da Presidência da República, em Brasília, foram presos na noite desta sexta-feira (30), suspeitos de assaltar pelo menos seis pessoas. De acordo com a Polícia Militar, o grupo usava pistolas das Forças Armadas para roubar dinheiro, celulares e objetos pessoais de pedestres em Ceilândia.
No momento da prisão, os homens estavam com distintivos e crachás do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O órgão confirmou ao G1 que os suspeitos pertencem ao quadro de funcionários.
Segundo o GSI, os homens eram agentes de segurança das instalações, e controlavam o acesso à presidência da República em prédios como o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto. Eles não faziam a guarda direta do presidente Michel Temer.
Vinculado diretamente ao Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional é responsável pela segurança do presidente da República e pela coordenação dos serviços de inteligência federal, entre outras atribuições.
A ocorrência foi registrada na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Em seguida, os homens foram encaminhados ao Batalhão de Polícia do Exército, onde permaneciam presos até a manhã deste sábado (1º). Segundo o GSI, os militares devem ser afastados da corporação para responder pelos crimes na Justiça comum.
De acordo com o registro policial, os homens admitiram que “saíram para fazerem umas ‘correrias’ (arrastão em via pública) e depois retornavam para o local de trabalho para cumprirem a escala de serviço”.
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