Para Jean-Paul Prates os ciclos de produção de energia eólicia e solar podem compensar perda de investimentos da Petrobras no RN.

Má gestão, dívida bilionária e corrupção. A Petrobras tenta superar as dificuldades da maior crise de sua história. O Rio Grande do Norte sente os efeitos negativos da crise vivida pela estatal. Já são mais de 10 mil empregos perdidos com a queda acentuada nos royalties para o Estado e municípios e um plano de desinvestimentos preocupa.

Na entrevista deste domingo para o jornalista Diógenes Dantas, o especialista em recursos naturais e energia, Jean-Paul Prates, alerta que a estatal pode reduzir seus trabalhos no RN, vendendo ativos. “No caso do Rio Grande do Norte me parece que deverá atingir mais os campos maduros, os campos que estão no final da curva de produção e que então poderiam ser passados para, não necessariamente para a iniciativa privada em si, mas poderia ser feito algum tipo de arranjo com os trabalhadores, cooperativas, companhias locais, para que pudesse ser cogerido com empresas locais, começando a fomentar o mercado local de empresas que depois poderia suceder a Petrobras nessas áreas”, explicou.