04/02/2025
08:28

Thaisa Galvão:A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada pelo Ministério Público Eleitoral, que tomou conta do noticiário desta segunda-feira (3) no Rio Grande do Norte, poderá mudar o rumo das eleições de 2026.

Tudo vai depender de como a justiça vai se comportar, acatando ou não o pedido do MPE, levantado com base na operação policial feita em 4 órgãos públicos municipais ainda na gestão do agora ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Álvaro é apontado como pré-candidato a governador, e o mais indicado, como declarou o senador Rogério Marinho (PL), porém, a ação do Ministério Público pede a inelegibilidade de Álvaro.

Em se tornando inelegível, o ex-prefeito passará a ser carta fora do baralho nas próximas eleições.

A ação de investigação pede também a cassação dos registros dos vereadores eleitos Daniel Rendal e Irapoã Nóbrega, ambos do Republicanos, que comandaram, respectivamente, o setor da Secretaria de Educação que cuidava das empresas terceirizadas, e a titularidade da Semsur.

Os dois são investigados com base na operação de busca nas duas pastas, mas lembrando que a operação incluiu ainda a Semtas e a Arsban, ambas geridas à época por familiares de Álvaro.

O MPE ainda pediu a cassação dos registros e inelegibilidade do atual prefeito Paulinho Freire (União) e da vice Joanna Guerra (Republicanos).

Em nota, a defesa de Paulinho diz que o prefeito e a vice Joanna Guerra receberam com ‘tranquilidade’ a notícia sobre o pedido do MP, e entende que ‘não há qualquer prova ou indício de que os supostos abusos que se alegam terem ocorrido tenham efetivamente realizado e que estes tenham repercussão a macular  o resultado do pleito’.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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