A relação entre executivo e legislativo na gestão Fátima II é afetada pela perspectiva de candidatura de Rogério Marinho em 2026, gerando 2 efeitos: 1) fim de acordos com a oposição; 2) a elevação do custo do apoio de governistas e independentes, que jogam com a ameaça de votar com os adversários. Daí a necessidade de refazer os termos da interação.

Fátima praticamente não tinha uma oposição organizada em sua primeira gestão. Daí que os deputados de oposição fechavam alguns acordos e, sem terem para onde ir ou pressionar, os governistas também acabavam sempre ficando com o governo. Agora a correlação de forças mudou.

O executivo terá de ceder mais espaços para os deputados governistas e independentes, para ter maior poder de cobrança sobre eles.

FONTE: opotiguar.com.br