Por Thaisa Galvão
Quando o presidente da República era Jair, ele próprio costumava dizer que cabia ao chefe da Nação comandar as Forças Armadas.
Para ele, e para os seus seguidores e eleitores, o presidente era o comandante do Exército, da Marinha, da Aeronáutica.
Portanto, nada acontecia em seus quartéis sem a determinação do Palácio do Planalto.
Agora, o sentimento de ingratidão reina entre os seguidores de Jair que estavam em Israel e foram resgatados pelo governo brasileiro. Pelo governo do presidente Lula.
Repatriados chegam ao Brasil em aeronave da Força Aérea Brasileira e agradecem às Forças Armadas. Agradecem até ao prefeito de Sorocaba, como uma criatura sem noção, que foi a Israel seguir os caminhos de Deus na Terra Santa, mas a grandeza passou longe do seu coração.
Voltou da Terra Santa menor do que foi.
Agradecer a quem de direito, é no mínimo um gesto de grandeza.
Reconhecer que o avião da Força Aérea só foi buscar brasileiros em Israel porque o presidente Lula determinou, não transforma bolsonaristas em eleitores do PT a partir de agora. Torna apenas pessoas “do bem”, como eles costumam pregar. Capazes de reconhecer o gesto do governo brasileiro que não mediu esforços para mandar buscar os turistas bolsonaristas em Israel. Em tempo recorde, vale salientar.
Eis a declaração feia, pequena, mesquinha e ingrata da bolsonarista de Sorocaba, repetida por turistas de todo o Brasil, inclusive do Rio Grande do Norte, de Natal.
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