17/09/2020
07:41

 

Com campo de aplicação entrelaçado às indústrias aeroespacial, naval, construção civil e automobilística, cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criaram um processo de tratamento de uma argila para a separação das lamelas que a compõe e, a partir disso, a inserção de compostos orgânicos. As lamelas são estruturas dentro da argila frequentemente encontradas muito próximas umas às outras. Esse pequeno espaçamento traz dificuldades, como a de moléculas de certos solventes ou polímeros não conseguirem ‘entrar’ nas lamelas da argila.

Esse processo de tratamento proporciona novas propriedades para a superfície das argilas e melhorando sua dispersão de polímeros como a resina epóxi, produto extremamente versátil que pode ser utilizado para recobrimento de superfícies, piso e para impermeabilização. Nessa última funcionalidade, reside a funcionalidade principal do invento.

“A aplicação é a incorporação da argila em resina epóxi para obtenção de superfícies hidrofóbicas, ou que repelem água. É importante ressaltar que há diversas áreas da indústria que necessitam proteção contra a presença de água na superfície, tais como a naval, para evitar corrosão, e aeronáutica, para livrar-se do acúmulo de água nas asas, impedindo o congelamento do líquido nas asas”, contou Mauricio Roberto Bomio Delmonte.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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