Ontem completou uma semana que a Petrobras anunciou que venderia todos os ativos restantes no Rio Grande do Norte. Na prática é a estatal dando um pé nas nádegas no sofrido elefante. Assim que o assunto veio à tona esquerda e direita se armaram para o debate público. Outros preferiram o silêncio cúmplice. O ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) se armou para cima da governadora Fátima Bezerra (PT). No meio disso, o também ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (sem partido) fingiu ser um político paulista, ou seja que não tem nada a ver com a história, e deu de ombros. Nenhuma menção ao assunto nas redes sociais. Rogério não quis botar as digitais na história por ter planos majoritários para 2022. Assim ele deixou o colega Fábio atuar como bucha de canhão absorvendo o desgaste de defender a saída da estatal chegando ao cúmulo de anunciar que nada faria por ser uma decisão de um “governo liberal”. Resta saber qual comportamento ganhou mais pontos com o presidente Jair Bolsonaro nessa história. Bruno Barreto.
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