Na decisão que mandou prender Fabrício Queiroz, obtida por O Antagonista, o juiz Flávio Itabaiana afirmou que ele “ainda tem influência sobre milicianos do Estado do Rio de Janeiro e influência política para, até mesmo, pleitear nomeações em cargos comissionados”.
Ao justificar a prisão, o magistrado citou a mensagem da mulher de Queiroz, Márcia Oliveira Aguiar, que diz que ele atuava como um bandido “que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo” — para o juiz, sinal claro de que ele “poderia ameaçar testemunhas e outros investigados e obstaculizar a apuração dos fatos”.
Ao pedir a prisão, o Ministério Público disse que a influência de Queiroz impediu que outras pessoas prestassem depoimento na investigação sobre o esquema de rachadinhas — apenas uma pessoa compareceu.
“Já tendo ele, inclusive, orientado, por exemplo, RAIMUNDA VERAS MAGALHÃES a permanecer escondida, temendo a retomada da investigação”, diz a decisão, em referência à mãe do miliciano Adriano da Nóbrega, morto desse ano e ex-funcionária fantasma do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, segundo as investigações.
O ANTAGONISTA
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