O deputado federal general Girão (PSL) chamou de “atitude de arbitrariedade e autoritarismo” a quebra do sigilo bancário dele e de outros 11 parlamentares pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

O parlamentar do Rio Grande do Norte é investigado no inquérito que apura a participação de políticos, blogueiros e empresários bolsonaristas em manifestações antidemocráticas que pedem, entre outras pautas, o fechamento do Congresso Nacional, do STF e a volta do Ato Institucional nº5.

Em nota enviada pela assessoria de comunicação do parlamentar do Rio Grande do Norte na noite desta terça-feira (16), o general Girão afirmou, através da assessoria de comunicação, que soube pela imprensa que teve o sigilo quebrado e ainda não foi notificado.

Leia a nota na íntegra:

A Assessoria de Comunicação informa que, por intermédio da imprensa, o Deputado Federal General Girão (PSL/RN) tomou conhecimento que teve seu sigilo bancário quebrado, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Até o momento, o Deputado não recebeu qualquer notificação oficial a respeito e buscará todas as medidas cabíveis para se contrapor a um ato que configura mais uma atitude de arbitrariedade e totalitarismo — inconcebível e incompatível com o Estado Democrático de Direito — que agride frontalmente o art. 53 da Constituição Federal: “os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.

O Deputado reafirma que tem a sua vida pautada pela Lei e pela Ética e que não recuará nenhum passo em defesa da Liberdade de Expressão, da Liberdade de Imprensa e da Democracia.

Selva!