No movimento irresponsável deste domingo, o STF foi criticado.
O palácio do planalto não engole o fato de não ter conseguido nomear Alexandre ramagem para o comando da Polícia Federal, por interferência do Supremo.
presidente busca respaldo militar para reagir às derrotas no Judiciário. A troca do comandante do Exército tem sido discutida. O Supremo barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, para comandar a Polícia Federal. O presidente disse que indicará alguém nesta segunda (4). “Chegamos no limite, não tem mais conversa.”
As respostas do STF parece que estão sendo dadas por ex-ministros, mais distantes de se tornarem alvos da metralhadora do planalto.
Leia notas da Coluna do Estadão desta segunda-feira:
Repúdio
Sobre os ataques da manifestação em apoio ao presidente Bolsonaro, inclusive contra profissionais do Estado, o ex-presidente do STF Ayres Britto classificou como “lamentável”, e ressaltou como as instituições devem prevalecer sobre as pessoas.
Repúdio 2
Ele fez ainda uma defesa da Corte, numa quase paráfrase do slogan bolsonarista: “Por que o Tribunal tem o nome de Supremo? Porque está acima de tudo, acima de todos. Por ser o mais alto e extremo guardião da Constituição.”
Repúdio 3
“(O STF) Não governa, é certo, porém tem a competência de impedir o desgoverno”, afirma.
Limites
Outro ex-ministro do STF, Francisco Rezek, foi mais contundente em suas críticas. Diz que até Donald Trump, a quem Bolsonaro tanto admira, não permite que “sua torcida mais exaltada” hostilize o Congresso e a Corte Suprema dos EUA.
Limites 2
“Os integrantes mais sensatos do governo deveriam lembrar ao presidente que ele não pode continuar procedendo como um agitador”, disse.
Thaisa Galvão.
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