
Nos últimos dias, o comitê de crise criado no Palácio do Planalto para enfrentar a pandemia, comandando pelo general, destacou alguns servidores para levantar informações que podem comprometer Mandetta e alguns de seus auxiliares. A equipe, formada por espiões da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e militares do Exército, investiga irregularidades e falhas de gestão no ministério da Saúde.
Conterrâneo de Mandetta, o senador critica a forma como o presidente Jair Bolsonaro tem conduzido a situação. “O processo de fritura já passou. Agora, estão assando o Mandetta”, diz Trad. E, ao que tudo indica, a estratégia do governo deu certo. O parlamentar conta que o ministro da Saúde está esgotado. “Ele tem trabalhado intensamente. Em uma de nossas últimas conversas, ele disse que estava exausto e queria descansar, porque não aguentava mais a pressão que estava sofrendo”, afirmou o senador.
Para Trad, a demissão de Mandetta representará uma nova frente de problemas políticos para Bolsonaro. “Deputados e senadores são contra a saída do ministro da Saúde. Isso pode prejudicar o andamento das pautas do governo no Congresso”, adverte o parlamentar.
Veja.
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