Vem se tornando uma rotina , médicos que foram eleitos prefeitos e vice prefeito  de cidades pelo Brasil, depois de alguns tempos exercendo a função, renunciar ao mandato para o qual foi eleito pela maioria do  eleitorados  da cidade. Nos últimos tempos tivemos a renuncia do médico Léo Abreu do comando da prefeitura municipal de Cajazeiras-PB. Na região do Seridó, tivemos a renuncia de dois vice-prefeitos, os médicos Vivarte de Medeiros Brito e Dr.Anchieta,   respectivamente da vice prefeitura da cidade de São João do Sabugi e Jardim do Seridó, Já no último  domingo o médico  José Edvaldo Guimarães Junior , prefeito da cidade de Santana do Matos, anunciou a renuncia ao cargo de prefeito, para assumir cargos públicos para os quais foi aprovado em concurso público.

Normalmente a classe médica é muito bem remunerada, ao assumir o cargo de prefeito ou vice, fica impedido de exercer a atividade profissional, tendo em vista, que sua cargo horária fica toda ocupada com o cargo de poder executivo. Esse seria um dos motivos de tantas renuncias ?

Em recente entrevista na rádio 106 FM, Arthur Maynard que é pre=candidato a prefeito de Caicó, fez uma crítica, ao afirma que “médico é para atender em hospital e não em prefeitura“. Será que ele está certo? Por ser médico, significa dizer que está preparado para assumir o desafio de administrar um prefeitura nos dias atuais com a crise financeira que assola os municípios ?