O Governo do Estado dá continuidade às discussões sobre a reforma da Previdência com o Fórum de Servidores. Na tarde desta quinta-feira, 30, apresentou a minuta da proposta de emenda à Constituição que visa corrigir as distorções e o déficit na previdência estadual, mas sem a definição das novas alíquotas de contribuição dos servidores.
…do Estado é exigência …
O presidente do Instituto de Previdência do Estado – IPERN, Nereu Linhares explicou que não há dúvidas sobre a necessidade de reformar a previdência.
Nereu também registrou que a reforma é uma exigência imposta pelo Governo Federal, através da emenda constitucional 103, e tem prazo para acontecer. “O Estado precisa se adequar às normas federais para receber o Certificado de Regularização Previdenciária – CRP. Sem o CRP o Estado fica impedido de receber repasses financeiros, firmar convênios e obter aval para empréstimos”.
…do IPERN
Outro ponto destacado pelo presidente do IPERN é o fato da atual proposta ser vantajosa em relação à efetivada pelo Governo Federal. “Dizer que a nossa proposta é mais onerosa que a da União é impróprio. A nossa impacta bem menos junto ao contribuinte”, enfatizou.
… e justifica
Secretários e técnicos do Governo do Estado continuam trabalhando para reduzir o impacto junto ao contribuinte na proposta inicial já apresentada e as regras de transição. “Em breve apresentaremos um novo estudo e voltaremos a discutir com o Fórum dos Servidores”, afirmou a secretaria estadual de Administração e Recursos Humanos, Virgínia Ferreira.
…na semana vindoura
Uma nova reunião está marcada com o Fórum dos Servidores para o próximo dia 05, às 14 horas, no auditório da Governadoria. “Voltaremos a tratar com os servidores para buscar a melhor proposta. Mas lembro que temos prazo para enviar a reforma para análise e aprovação pela Assembleia Legislativa”, destacou o secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves. Ele também alertou para o prazo para aprovação. “Até março o Estado tem que estar com a reforma aprovada. Caso contrário, poderemos enfrentar o caos, por que não poderemos mais receber recursos federais e firmar convênios”, enfatizou.
com informações do governo do RN
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