04/01/2020
09:11

Uma área pouco explorada e cheia de mistérios. Assim é o Seridó do Rio Grande do Norte, o qual, apesar de ser bastante conhecido por sua gente, queijo e carne de sol, esconde riquezas que estão além do olho comum.

A terra da scheelita carrega em suas costas marcas, imagens e memórias que a constituem um dos lugares únicos no planeta. No coração do Seridó Oriental, uma porção de terra que reúne seis municípios e milhões de anos de história pode se tornar o mais novo geoparque do Brasil e um dos poucos, na América Latina, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Estabelecido em uma área de 2.800 quilômetros quadrados, o Geoparque Seridó abraça os municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas. Cada um desses lugares possui características muito específicas, culturas e comportamentos significativos para constituição dessa região maior, que é o Seridó potiguar. Questões essas que também importam à Unesco na hora do reconhecimento, o que pode acontecer em setembro do ano que vem.

Maioria dos municípios onde se localizam o Geoparque se situa no seridó oriental – Imagem: Flávia

Segundo Marcos Nascimento, professor de Geologia da UFRN e coordenador científico do projeto que defende a candidatura desse território, esse trabalho se baseia na tríade da conservação, educação e turismo. “Geoparques são áreas geográficas únicas e unificadas, nas quais há locais e paisagens de significado geológico internacional, sendo gerados com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável”, explica.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio

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