O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se superou nesta sexta-feira (3) ao criticar o excesso de “letrinhas” nos livros didáticos distribuídos às escolas brasileiras.
“Os livros hoje em dia, como regra, é um montão, um amontoado… Muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo”, afirmou ontem o presidente, atacando os atuais livros didáticos.
Antes de prosseguirmos neste assunto, há por trás da declaração de Bolsonaro milhões e milhões de interesses de editoras privadas que querem gerir esse bilionário mercado do material didático.
Feito este esclarecimento econômico, voltemos à parte tosca.
Bolsonaro talvez queira substituir os livros didáticos por gibis, albúns de figurinhas, que desobriguem os alunos à leituras mais exaustivas. Ler pra quê, né presidente?
No mesma quebra-queixo com jornalistas, na saída do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro ainda distribuiu outros impropérios:
- Chamou de “lixo” sistema educacional baseado em Paulo Freire
- Chamou de “essa historinha” de ideologia de gênero
- A esquerda “plantou” militância nas escolas
- Colocaram meninos de saia e o MST dentro do Colégio D. Pedro II (Rio)
A verborragia do presidente Jair Bolsonaro seria cômica se não fosse trágica e, ainda, não envolvesse recursos públicos. Trata-se de bilhões de reais que serão despendidos na compra de “gibis”, sem muita coisa escrita, com menos letrinhas, como quer o capitão analfabeto.
O ator Zé de Abreu, ativista social, perguntou nas redes sociais se Bolsonaro queria transformar livros em álbum de figurinhas ou gibis do Pateta.
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