04/10/2019
11:20

 

Ministério da Educação previu investir R$ 1 milhão por ano em instituições que adotarem novo modelo; cálculo foi feito considerando a necessidade de 18 militares para uma escola de mil alunos.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares Foto: Jorge William / Agência O Globo
O ministro da Educação, Abraham Weintraub durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares Foto: Jorge William / Agência O Globo

RIO — A verba de R$ 54 milhões anuais que o governo federal anunciou para o projeto de escolas cívicos-militares, lançado no início de setembro pelo presidente Jair Bolsonaro , será utilizada apenas para pagar os salários dos militares que irão trabalhar nas instituições.

A informação é do próprio Ministério da Educação (MEC), em resposta a um questionamento feito pelo site Fiquem Sabendo , por meio da Lei de Acesso à Informação.

No lançamento do programa, o governo informou que planejava integrar 54 escolas ao modelo cívico-militar a cada ano —cada uma delas receberia R$ 1 milhão.

O MEC foi questionado em um pedido de Lei de Acesso à Informação sobre os cálculos que resultaram nesse valor. Na resposta, o órgão informou que a estimativa “baseou-se no valor estimado para pagamento dos militares das Forças Armadas que seriam disponibilizados para trabalhar nas escolas”.

Ainda segundo o ministério, “O custo dos militares que serão contratados na modalidade Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC) baseia-se em 30% da remuneração que o militar recebe na reserva, independente da função que vai exercer ou exercia”. A forma de contratação também prevê o pagamento dos direitos relativos a 13º, férias, transporte e alimentação.

Via O Globo

Publicado por: Chico Gregorio

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