12/09/2019
07:36

Bolsonaro faz proselitismo sobre o golpe militar em 2014 (foto de Orlando Britto)

O governo de Jair Bolsonaro se recusou a reconhecer na ONU a existência de um golpe de estado em 1964 no Brasil, no primeiro gesto público desta natureza no fórum internacional desde a redemocratização.

Num evento realizado pela OAB, relatores internacionais e entidades, o Itamaraty também evitou usar o termo “regime militar” e insistiu em falar de “eventos entre 1964 e 1985”.

A intervenção foi feito nesta terça-feira, num encontro realizado pela OAB, Instituto Herzog e que contou com a presença de relatores internacionais em Genebra. O grupo, dentro da sede das Nações Unidas, denunciava de forma inédita o desmonte dos mecanismos de Justiça, Memória e Verdade por parte do governo de Bolsonaro.

Brasília não mandou nem sequer sua embaixadora na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, ao evento. A ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, está na Hungria. Mas não se deu o trabalho de fazer a viagem até Genebra, poucas horas de vôo da Suíça.

Da coluna de Jamil Chade

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Publicado por: Chico Gregorio

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