O presidenciável Geraldo Alckmin não decola. E há uma razão para tanto. Apoiador do impeachment, o tucano está colado no político hoje mais rejeitado do país, o presidente Michel Temer.
Como o ex-governador de São Paulo, que deu apoio ao atual presidente, vai resolver a equação de justificar uma agenda recusada pelo eleitor, fundamentar a incursão de seu partido e ir para o segundo turno com chances eleitorais?!
Alckmin tem um tempo de tv, que é um quarteirão. Enquanto o PT, segundo lugar no quesito, tem pouco mais de 2 minutos. O PSDB virá com 5 minutos e também mais do que o dobro de spots, aquelas propagandas de trinta segundos que entram sem avisar na casa do cidadão durante a programação. O precioso espaço televisivo resolverá a parada? Ainda assim, a equação não será nada fácil.
E há outro complicador. Temer demonstra vaidade. Em recente entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o medebista quis aparecer como chancelador da candidatura de Alckmin. Uma grande ajuda para os adversários do tucano.
Via O Potiguar.
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