Ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz minimizou os casos de assédio provocados por brasileiros na Copa do Mundo. O político, que está em Moscou em uma ação da Embratur, acredita que os brasileiros andam intolerantes com as falhas humanas e afirmou ainda que o caso não foi tão grave, já que não “morreu ninguém”.
“(A repercussão foi grande) por causa das redes sociais, não pelo fato em si. Porque não morreu ninguém, ninguém foi assassinado. Perante o mundo real, eu entendo o simbolismo, mas o simbolismo não representa nada estatisticamente”, disse Lummertz nesta terça (26), em Moscou.
Nos vídeos que viralizaram, brasileiros aparecem com mulheres estrangeiras pedindo que elas repitam palavras ofensivas em português. Os casos geraram uma onda de manifestações entre mulheres, celebridades e ativistas.
O político acredita que o barulho foi muito maior no Brasil porque o país vive uma era de intolerância e que os erros das pessoas não são mais perdoados. “Aqui existe um outro nível de tolerância com a falha humana. Perdemos completamente a tolerância com a falha humana no Brasil. Nós estamos em uma era, no Brasil, em que agimos como se as pessoas fossem obrigadas todas a serem perfeitas e ninguém pudesse cometer erros, o que é uma grande mentira”.
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