02/06/2018
10:32

“Ademã que eu vou em frente”

Uma das coisas mais divertidas de se assistir à GloboNews — se você não for do tipo que se irrita facilmente — é apreciar o mundo paralelo onde vivem Cantanhêde, Valdo Cruz e o resto da turminha.

Segundo esse pessoal, Pedro Parente é um gênio, um gestor incrível que salvou a Petrobras do buraco onde Dilma e Lula a haviam metido.

Cantanhêde o colocou num “dream team” do governo Temer, outra tragédia que ela ajudou a vender.

Sem entrar nem sequer no mérito da política de preços, sua saída é um testemunho eloquente de um fracasso sob qualquer ângulo que se olhe.

Parente durou dois míseros anos no cargo. DOIS. Na primeira crise, pediu o penico e vazou.

A Petrobras perdeu apenas na sexta-feira de sua deposição R$ 40,5 bilhões em valor de mercado.

Em uma semana, foram R$ 126 bilhões.

Toda carta de demissão é, sobretudo, patética.

A de Parente vem carregada de uma arrogância que lhe dá um caráter especialmente picareta.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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