O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta terça-feira (5), em audiência na Câmara dos Deputados, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR), teve seu direito de defesa cerceado, porque o testemunho dele foi negado.
“Não querem me ouvir porque têm medo do que eu tenho a dizer”, disse Tacla.
Em seu depoimento, por videoconferência na Espanha, onde vive, ele afirmou que não vão deixá-lo falar em nenhum processo porque ele revela o esquema de venda de proteção na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Tacla também citou um nome ligado a Sérgio Moro, o advogado Zucolotto, que também venderia proteção na Lava Jato. Em novembro do ano passado, Duran disse que à CPMI da JBS que Zucolotto lhe ofereceu reduzir sua multa de US$ 15 milhões para US$ 5 milhões se o pagamento fosse feito em uma conta bancária em Andorra. “Percebi que as preocupações eram estritamente financeiras”, disse o advogado.
O advogado disse nesta terça (5) não ter conhecimento de uma eventual investigação acerca do pagamento.
0 Comentários