Depois de ter estreado no palco da Casa da Ribeira, no FICA – Festival Internacional da Casa da Ribeira, o espetáculo retorna em curta temporada ao palco, e segue no desejo da realização de circular pelo Seridó Potiguar, levando a obra ao seu lugar de origem.
O sertão que vibra, pulsa e faz viver. O sertão das mulheres esquecidas e das mulheres que sonham. O não lugar, como escreveu Guimarães Rosa, o sertão que é seca e água, e é também o espaço da imensidão. Com fortes questões norteadoras, o espetáculo “Meu Seridó” traz a condição da mulher no sertão, a extinção do indígena em detrimento do boi e a desertificação, na luta diária pela sobrevivência como força bruta do ser. Como o próprio autor escreveu: “A nossa história acontece em algum lugar entre a realidade, o delírio e a nostalgia”.
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