
Acampado no Largo do Paissandu, com a mulher e dois filhos – uma menina de 11 anos e um menino de oito -, desde que teve que deixar às pressas o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 1º de maio após um incêndio, João, como preferiu ser identificado pela reportagem da Agência Brasil, disse que não pretende deixar o local “Nós só vamos sair daqui quando a última família tiver êxito e conseguir sua moradia”.
Nascido no Ceará, ex-presidiário, João vende água e salgadinho nas ruas da cidade de São Paulo. Mas o que ganha com as vendas não dá para pagar um aluguel para abrigar a família, por isso foi parar na ocupação do prédio. Os quatro dormem em uma barraca de camping com o que restou de seus pertences. Essa é a situação da maioria dos que estão acampados largo. Vivem de doações e com o que conseguiram carregar, fugindo do incêndio.
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