Quatro anos, três meses e 17 dias depois da condenação em primeira instância pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte, o advogado Lauro Maia, filho da ex-governadora Wilma de Faria, e mais 10 pessoas, entre empresários e agentes públicos, seriam julgados esta semana pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife. A audiência estava marcada para ocorrer na próxima quinta-feira (5), na sede do TRF5, mas o processo foi retirado de pauta depois que os advogados do empresário Herberth Florentino Gabriel, um dos réus, desistiram da ação. Foi a segunda vez em 2018 que o julgamento foi adiado.
A ação é referente ao processo da operação Hígia, ajuizado pelo Ministério Público Federal em 2008, que investigou superfaturamento na contratação de mão de obra terceirizada na secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). A Polícia Federal chegou a estimar na época desvio de R$ 36 milhões dos cofres públicos estaduais. Considerado o mentor do esquema, Lauro Maia foi condenado a 16 anos, 3 meses e 18 dias por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência. Mesmo sem cargo no Governo do Estado, ele agia nos bastidores fraudando contratos como filho da ex-governadora.
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